Porque as máscaras funerárias eram tão importantes para os egípcios?
Na visão dos
antigos egípcios, o contexto vida e morte está imortalizado nas ilustres
relíquias do seu tempo. Os restos mumificados que estão de uma maneira
intimamente muito associados às suas vidas foram uma tentativa de preservar o
corpo dos seus entes para que a alma pudesse retornar a ele após a sua passagem
para outro plano. No topo desses restos, haviam máscaras estranhas que cobriam
os rostos dos mortos uma prática vista desde o Reino do Meio até o primeiro
século a.C. Como a mumificação, a prática revela a abordagem egípcia no quesito
vida após a morte.
Os egípcios
acreditavam fortemente que as máscaras fúnebres ajudavam na busca da alma por
seu corpo material após a morte. Trabalhando em conjunto com a mumificação, os
dois rituais revelam a crença na vida e na morte como dois processos conectados
que estão para sempre interligados. Uma das máscaras mortuárias mais famosas é
a de Tutancâmon (foto acima), um antigo faraó egípcio que governou segundo
fontes históricas até 1324 a.C.
As
máscaras fúnebres são traços do reflexo do seu tempo
A composição
das máscaras mortais egípcias pode variar dependendo do período de tempo e do
falecido sob o véu. Embora fosse comum ver máscaras feitas a partir de um molde
de madeira para pessoas da classe baixa, membros da realeza como Tutancâmon
eram adornados com peças feitas de metais preciosos como ouro ou bronze. Per
The University of Waterloo, o galerista Andre Emmerich usou seu livro "O
Suor do Sol e as Lágrimas da Lua" para explorar a criação dessas
fascinantes máscaras douradas por um martelar intenso que espelha o processo
usado pelos ferreiros modernos.
Além dos
traços faciais das máscaras, que foram projetadas para lembrar os mortos, as
peças também podem lançar luz sobre a natureza histórica da época. De acordo
com a Barakat Gallery, as máscaras às vezes incluem joias e maquiagem que
refletem a moda popular da época. Por esse motivo, essas máscaras são artefatos
únicos e educacionais da época do Egito e das pessoas que residiam no país.
Fonte:
Grunge