7 causas da privação do sono no organismo
A quantidade
de sono necessária para o nosso organismo é de 7 a 8 horas por dia. Um número
de horas abaixo dessa quantidade já pode ser considerado um sono de baixa
qualidade ou mais precisamente uma privação do sono.
A privação
do sono é o nome dado ao problema onde a pessoa dorme menos do que realmente
necessita. O problema vem se tornando tão comum que cerca de 60% da população
brasileira dorme menos do que deveria.
Além do
mais, a privação do sono pode ser um problema nem sempre fácil de ser
identificado o qual muitas vezes acreditamos ser apenas um “costume” de dormir
menos. Sendo assim, inúmeras condições podem levar a alterações que arruínam o
nosso sono, desde problemas neurológicos, mentais, respiratórios até causas
comuns que simplesmente desregulam o nosso relógio biológico.
Nessa
matéria, buscamos alguns dos principais efeitos da privação do sono e como eles
agem no nosso organismo. Confira!
1.
Cansaço ou fadiga
PpSe sente
muito sonolento, cansado e sem disposição? Se sim saiba que esse são alguns dos
principais sinais da falta de uma boa noite de sono. É somente durante o
repouso sobretudo nas fases mais profundas do sono que o corpo consegue recarregar
a sua “bateria”. Portanto, noite de sono ruim, dia péssimo.
2. Falhas
no desempenho da memória e atenção
Durante o
sono, o nosso cérebro consegue fixar as memórias e revigorar o desempenho
cognitivo. Assim ele permite uma melhor capacidade de concentração, atenção e
um melhor desempenho de funções.
Um indivíduo
com privação do sono por muitas horas, possuem mais dificuldades para se
lembrarem das coisas com mais facilidade, concluir raciocínios, concentra-se ou
ter atenção, apresentando dificuldades em tomar decisões e piores desempenhos
no trabalho ou na escola, por exemplo.
3. Queda
da imunidade
Os efeitos
da privação do sono afeta diversas áreas do nosso corpo, uma delas é na
produção de células de defesa do nosso organismo, tornando o sistema
imunológico menos eficaz e mais enfraquecido no combate a infecções.
4.
Tristeza e irritabilidade
A privação
do sono também pode provocar um quadro de instabilidade emocional, assim, as
pessoas se sentem mais irritadas, tristes ou impacientes. Quando a ausência de
sono torna-se crônica, a pessoa fica mais predisposta a apresentar tristeza e
sofrer de problemas como ansiedade e depressão.
Outras
doenças mentais que podem ser favorecidas pela ação da privação, são distúrbios
alimentares, síndrome do pânico ou alcoolismo, por exemplo.
5.
Pressão alta
Dormir menos
de 6 horas por dia favorece o surgimento
de pressão alta, pois durante o sono há um período de descanso do sistema
cardiovascular, com diminuição da pressão e dos batimentos cardíacos. Além
disso, o pouco sono pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como
infarto e AVC.
6.
Alterações hormonais
A relação
entre o sono e a vigília, (período em que se mantem acordado), é fundamental
para uma produção regularizada de hormônios do organismo.
Assim,
hormônios como melatonina, hormônio do crescimento, adrenalina e TSH estão
muito correlacionados com a existência de um sono adequado, por isso, a
privação do sono, especialmente de forma crônica, pode provocar consequências
como atraso do crescimento, dificuldades para o ganho de massa muscular,
alterações tireoidianas ou fadiga, por exemplo.
7. Ganho
de peso e obesidade
A privação
do sono é ligada ao ganho de peso e à obesidade em adultos e em crianças, com o
tempo de sono menos de 7 horas pela noite relativa a um índice de massa
corporal mais alto (BMI).
Alguma
evidência mostrou uma curva da U-forma para a duração e a obesidade do sono,
com indivíduos que têm aproximadamente 8 horas do sono pela noite com o mais
baixo BMI, visto que uns tempos de sono mais altos e mais baixos são associados
com um aumento no ganho de peso.
Fonte: Tua Saúde, Blog Vida Saudável, News Medical