Conheça as 5 praias mais perigosas do mundo
Quando se
fala em praia logo pensamos em lazer, mas se eu te contar que nem todas as
praias esse lazer que tanto desejamos não existe. Pois é, as praias que
mostraremos nessa lista estão no topo das praias mais perigosas do planeta.
Tubarões, ondas violentas e até radiação são alguns dos bichos-papões que essas
praias tem.
1 - Praia
de Port St. Johns, África do Sul
Sendo um
magnífico e requisitado destino de férias Port St. Johns na costa de Transkei,
África do Sul é aquele lugar agradável onde famílias tiram férias ali a
décadas. No entanto, nós últimos anos o local paradisíaco adquiriu a reputação
de ser a praia mais perigosa da África do Sul. Em oito anos, houveram oito
ataques a surfistas e nadadores, o que dá mais menção ao lugar de perigoso e
mortal.
A espécie
alegada como responsável pelos incidentes fatais é o Tubarão do Zambeze,
conhecido também como Tubarão-Cabeça-Chata. Esses tubarões podem crescer até
2,5 metros e têm uma reputação de comportamento agressivo. Eles são conhecidos
por morder quase tudo que encontram na água, assim como os tubarões-tigre.
2 - Praia
de Boa Viagem, Pernambuco, Brasil
Outra praia
no topo da lista das mais perigosas é a praia de Boa Viagem, localizada aqui
mesmo no Brasil no estado de Pernambuco em Recife. Bastante popular, a praia é
uma opção de lazer para os mais de 2 milhões de habitantes da capital
pernambucana. Não é por acaso que vemos muitas atividades por lá como surf e
natação.
Porém apesar
desse ambiente satisfatório, houveram mais de 50 ataques de tubarão registrados
nos últimos 20 anos por lá, muitos deles fatais. Como resultado, desde 1999 as
autoridades proibiram o surf e a natação em áreas com mais de um metro de
profundidade. Para lidar com os ferimentos causados por tubarões, os
salva-vidas recebem treinamentos específicos, sendo que a maioria dos
incidentes foi atribuída a tubarões-touro e tigre, ambos grandes tubarões
conhecidos por serem espécies agressivas.
3 -
Okuma, Fukushima, Japão
Antes de
2011, a praia em frente à usina nuclear de Okuma era uma área de surf popular
frequentada por surfistas, pescadores e outros banhistas. Em 11 de março de
2011, a área foi abalada por um terremoto medindo 9,0 na escala Richter, o
maior já registrado neste país propenso a terremotos. O enorme terremoto de
Tohoku gerou uma série de ondas de tsunami que se espalharam por uma ampla área
da região, inundando tudo em seu caminho de destruição.
No caminho
das ondas do tsunami estava a usina nuclear da Tokyo Electric Power Company
(TEPCO) em Okuma, na província de Fukushima, localizada imediatamente atrás da
praia. Uma das ondas maciças, estimada em mais de 15 metros (50 pés), rompeu a
parede de concreto protetora ao redor dos reatores e inundou os geradores a
diesel que forneciam água de resfriamento para eles. Isso precipitou uma fusão
parcial dos núcleos do reator e uma liberação de radioatividade na atmosfera.
Dez anos
após o terremoto e o desastre nuclear, toda a área ao redor dos reatores da
TEPCO ainda é uma zona de exclusão. Não há surfistas, pescadores ou outros
banhistas permitidos na área, pois a água radioativa dos reatores danificados
está sendo liberada lentamente no Oceano Pacífico. A área provavelmente
permanecerá uma zona de exclusão nas próximas décadas.
4 - Sandy
Beach, Honolulu, EUA
Apesar de
muito visitada, as ondas dessa praia não são nada amigáveis. Devido fortes
ventos oriundos da região nordeste, ondas poderosas arremessam até os mais
experientes surfistas na areia de forma brusca o que resulta em diversas lesões.
A maioria são simplesmente hematomas ou arranhões, mas alguns incidentes são
muito graves, como pescoços e ossos pélvicos quebrados até lesões na medula
espinhal.
Os
salva-vidas de lá, são frequentemente chamados para usar seu treinamento de
resgate e habilidades de primeiros socorros em situações de emergência que
surgem a quase todo instante. Por conta disso,
Sandy Beach conta com alguns dos salva-vidas mais bem treinados e
experientes da localidade.
5 -
Imperial Beach
Imperial
Beach é uma agradável cidade litorânea ao sul de San Diego, na Califórnia, a
aproximadamente 10 quilômetros ao norte da fronteira internacional com o
México. Muito popular entre os surfistas por ondas consistentes e poderosas,
Imperial Beach também recebe muitos pescadores e outros banhistas que
aproveitam o Oceano Pacífico como residentes ou visitantes.
O que tornou
a cidade e sua orla infame nas últimas décadas não está na cidade em si, nem
mesmo nos Estados Unidos. Há uma enorme estação de tratamento de águas
residuais logo na fronteira com o México que lida com todas as águas residuais
da cidade de Tijuana, uma metrópole urbana de mais de dois milhões de pessoas,
que teve um grande aumento na população desde a década de 1950. A usina está,
segundo todas as estimativas, muito acima da capacidade para a qual foi
projetada, e quantidades colossais de esgoto bruto e poluentes industriais são
regularmente despejados no Oceano Pacífico.
As correntes
oceânicas predominantes na área fluem do sul para o norte, transportando até
140 milhões de litros (35 milhões de galões) por dia de efluentes tóxicos
através da fronteira internacional e em Imperial Beach, a primeira área povoada
ao norte da fronteira. As autoridades da cidade publicam regularmente avisos
para não entrar na água. No entanto, pouco podem fazer para controlar ou
eliminar a descarga da descarga nociva que afeta suas praias, como ocorre em
outro país.
Para aliviar
uma parte do perigo óbvio para a saúde pública, independentemente da fonte, o
financiamento foi alocado e medidas estão sendo tomadas para desviar e tratar
algumas das águas residuais mexicanas nos EUA antes da descarga.
Fonte: Listverse