Coisas que nunca TE CONTARAM sobre a Estação Espacial Internacional (ISS)
Com
aproximadamente 109 metros de largura, 73 metros de comprimento, 20 metros de
altura, a Estação Espacial Internacional conhecida pela sigla ISS foi um grande
passo da humanidade no rumo de desvendar os mistérios ocultos do universo e do
nosso planeta também. Orbitando a mais de 400 km de altura, a nave abriga além
de módulos, antenas e painéis solares, vários astronautas que fazem sua estadia
por lá.
Infelizmente
o laboratório espacial está com seus dias contados visto a sua idade avançada
de atuação, mas enquanto ela não desprende da orbita que tal conhecer algumas curiosidades
que nunca TE CONTARAM sobre a Estação Espacial Internacional?
Foi
construída entre 1998 e 2011
A ISS não é
uma obra de apenas uma nação, mas sim de uma extensa coleção de diferentes
agências espaciais internacionais. Alguns módulos foram criados pelos EUA e
outros pela Rússia, Europa, Japão e Canadá ao longo dos anos 90 e início dos
anos 2000.
A montagem
real do equipamento começou em 1998, quando o primeiro módulo, o Zarya, de
fabricação russa, foi lançado em um foguete russo Proton. O resto dos módulos
foram todos transportados para a ISS pelos ônibus espaciais da NASA.
Não foi habitada
até os anos 2000
A primeira
tripulação a viver a bordo na ISS foi enviada para lá na espaçonave russa Soyuz
TM-31 como Expedição 1 em novembro de 2000.
A tripulação
de três pessoas consistia em dois cosmonautas russos, Yuri Gidzenko e Sergei K.
Krikalev, e um astronauta americano, Bill Shepherd, atuando como comandante da
missão.
Todos os
três já tinham uma grande experiência no espaço, com Krikalev já tendo passado
um ano inteiro no espaço a bordo da Estação Espacial Soviética MIR.
Está em
constante evolução
Em 2011, a
estação espacial havia acumulado mais de 150 componentes diferentes e quatorze
módulos pressurizados, com os astronautas registrando mais de 1.000 horas no
espaço, conectando todas as peças.
Mais cinco
módulos foram adicionados nos onze anos seguintes, com mais módulos já em
andamento.
Os
astronautas abordo da ISS precisam fazer exercícios diários intensos
Curiosamente,
viver no espaço não é bom para o corpo humano. Um dos fatores mais
significativos é a quase ausência de gravidade, que pode fazer com que os ossos
de um astronauta percam densidade e façam com que seus músculos desapareçam
lentamente. É aqui que o exercício entra em jogo, pois isso pode ajudar a
evitar esses problemas.
A tripulação
da ISS pode ver o nascer e pôr do sol 16 vezes por dia
Isso
acontece porque a ISS orbita a Terra uma vez a cada 1,5 horas. Como você pode
imaginar, isso pode causar estragos nos horários de sono dos astronautas. Como
há apenas microgravidade na ISS, os astronautas não podem simplesmente deitar
na cama.
Em vez
disso, eles dormem em sacos de dormir presos às paredes das cabines da
tripulação – compartimentos minúsculos que são grandes o suficiente para caber
uma pessoa dentro.
Várias
pesquisas são realizadas lá
Quando os
astronautas não estão dormindo, comendo ou relaxando, eles realizam
experimentos científicos avançados.
Os
experimentos incluem tentar cultivar plantas em microgravidade, testar quão bem
os micróbios podem sobreviver no espaço, estudar como o espaço afeta o DNA e
até mesmo se a reprodução humana normal é possível!
Este último
ainda não foi testado em humanos, mas foram feitos vários testes em animais,
que não parecem favoráveis.
Eles
também examinam as estrelas a fundo
Alguns dos
instrumentos da ISS são projetados para observar o universo e entender melhor o
que está acontecendo. Um instrumento chamado NICER, faz o estudo detalhado das
estrelas de nêutrons um dos objetos mais densos do universo.
Por outro
lado, o Espectrômetro Magnético Alfa está sendo usado para tentar capturar e
analisar os raios cósmicos, que são alguns dos componentes fundamentais do
universo.
Isso, por
sua vez, está sendo usado por físicos para tentar aprender mais sobre as
origens do universo.
A ISS é
provavelmente o objeto mais caro já criado
Em 2010, o
custo total já havia atingido US$ 150 bilhões, com os EUA contribuindo com US$
58,7 bilhões, US$ 12 bilhões da Rússia, US$ 5 bilhões do Japão e Europa e US$ 2
bilhões do Canadá.
O resto do
dinheiro foi para transportar componentes e astronautas de e para a ISS a bordo
de várias naves espaciais, o que não sai barato!
O tempo
mais longo gasto na ISS por um astronauta é de 340 dias
O cosmonauta
russo Mikhael Kornienko e o astronauta americano Scott Kelly foram os dois
sortudos que passaram o tempo recorde a bordo da ISS.
O
experimento mais emocionante exigiu pouco ou nenhum trabalho por parte dos
astronautas, pois eles estudaram os efeitos a longo prazo de estar no espaço.
Os
cientistas foram capazes de fazer comparações precisas, pois foram capazes de
estudar Scott Kelly e seu irmão gêmeo idêntico, Mark.
Não vai
ficar no espaço para sempre
Muitos dos
módulos da ISS já estão bastante ultrapassados, a tecnologia usada na época,
hoje seria praticamente obsoleta. Isso significa que, embora a ISS teoricamente
possa permanecer no espaço por muito mais tempo do que o planejado, ela acabará
se tornando inútil.
O tempo da ISS no espaço já foi estendido algumas vezes, mas seu fim está próximo. Em janeiro de 2022, a NASA anunciou planos para desorbitar a ISS em janeiro de 2031 e derrubá-la em uma parte remota do Oceano Pacífico Sul.