Execuções que não saíram como planejadas
Ao longo da
história, as civilizações humanas encontram diversas formas de executar
criminosos, incluindo decapitação, enforcamento, fuzilamento, cadeira elétrica,
câmara de gás e injeção letal. Infelizmente, para todas as formas de execuções,
haverá alguns casos que não resultarão em uma morte oportuna – algumas
execuções podem não funcionar, outras podem levar várias tentativas ou muito
tempo para funcionar.
Aqui
revelamos três execuções que não saíram conforme o planejado.
01.
Ginggaew Lorsoungnern
Em 1978,
Ginggaew Lorsoungnern trabalhou como empregada doméstica para uma família de
Bangkok, Tailândia. Ela sequestrou o filho de 6 anos dos patrões e o entregou a
uma quadrilha criminosa, que o reteve como resgate. O pagamento do resgate não
saiu como planejado, e a quadrilha acabou matando o menino. Ele foi ferido com
uma faca e enterrado vivo.
Lorsoungnern
e sua turma foram capturados e condenados à morte por fuzilamento. No dia da
execução, Lorsoungnern foi amarrada a uma cruz e o carrasco atirou dez balas em
seu corpo. Quando o médico legista não encontrou nenhum sinal de vida, ela foi
levada ao necrotério, onde começou a emitir sons e tentou se sentar. Ela foi
rolada para ajudá-la a sangrar mais rápido enquanto um segundo cúmplice foi
trazido para sua execução. Quando a equipe de execução descobriu mais tarde que
ela ainda estava viva, eles a amarraram novamente e atiraram nela com mais 15
balas, que finalmente a mataram.
Um problema
semelhante ocorreu com a terceira pessoa a ser executada na trama. As primeiras
13 balas não o mataram, então eles tiveram que atirar mais 10 vezes.
02. Frank
Coppola
Em 1978, o
ex-policial Frank Joseph Coppola, foi condenado por espancar uma mulher até a
morte enquanto roubava sua casa em Newport News, uma cidade independente
localizada no estado americano da Virgínia. Coppola solicitou sua execução na
cadeira elétrica durante o verão de 1982. Naquela época, alegando ser inocente
ele abandonou todos os apelos para poupar a dor de sua família.
Em teoria,
durante a execução na cadeira elétrica, dois choques de eletricidade são
enviados através do corpo do prisioneiro condenado – o primeiro deve causar inconsciência
e o segundo causar a morte. No caso de Coppola, o primeiro solavanco não o
deixou inconsciente; testemunhas podiam vê-lo e ouvi-lo se contorcendo de dor.
Durante o segundo choque, que durou quase um minuto, as testemunhas puderam
ouvir o som e o cheiro de carne queimando. A cabeça e a perna de Coppola
pegaram fogo. Havia tanta fumaça na câmara que as testemunhas dizem que mal
podiam ver Coppola.
03. Brian
Steckel
Em 1994,
Brian Steckel invadiu no apartamento de Sandra Lee Long estuprando, estrangulando
e incendiando seu quarto, levando a vítima a óbito. Steckel foi condenado e
sentenciado à morte por injeção letal em 1997. Enquanto estava na prisão,
Steckel enviou cartas insultuosas para a mãe de Long. A execução foi realizada
em 2005 no estado americano de Delaware.
Durante sua
execução, os oficiais notaram que o anestésico com o qual Steckel havia sido
injetado começou a vazar no tecido ao redor da agulha em seu braço, mas não
resolveram o problema. Ele foi então injetado com uma droga paralisante e uma
droga muito dolorosa para parar o coração. Houve também um bloqueio na linha,
que acabou sendo desobstruída, embora novamente sem anestesia. O processo
demorou tanto que Steckel se perguntou em voz alta por que estava demorando
tanto. Os funcionários da prisão negaram que houvesse qualquer problema com a
execução e alegaram que eles simplesmente queriam dar a Steckel mais tempo para
se despedir.
Via* Listverse